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Projeto Africanidades
PROJETO
“APRENDER PARA VALORIZAR”
“VALORIZAR PARA ASSUMIR E MOSTRAR SUA RAÇA E SUA COR”
“... Entendi que cada um dos elementos vivos seguros uma ponta do fio da vida, e o que machuca a Terra, machuca também a todos nós, os filhos da Terra. Foi aí que entendi que a diversidade dos povos, das etnias, das raças, dos pensamentos, é imprescindível para colorir a Teia, do mesmo modo que é preciso sol e água para dar forma ao arco-íris”.
Professoras
Vania Zen
Joyce Cristina Rodrigues
Ana Nery Alves Pereira
Lucia Regina Bortoto
PUBLICO ALVO
Discentes dos Ciclos I e II
Docentes e Trio Gestor
JUSTIFICATIVA
Trabalhar as relações Étnico-Raciais e de desenvolver o Ensino de História e Culturas Afro Brasileira e africana junto à comunidade escolar, validando esta que se deu a partir da realização do Curso AFRICANIDADES 2010, não é só cumprir com a Lei 10.639-03, é dirimir o desnível social criado pela discriminação velada.
Acreditando na relevância deste ato consideramos importante ressaltar que mais de 70% de nossa comunidade escolar possui descendência africana, sendo estes negros ou pardos.
Também buscaremos socializar as aprendizagens advindas do Curso Africanidades, junto com todo corpo docente, oferecendo momentos de formação em HTPC, objetivando a verdadeira implementação deste projeto.
Justificamos que trabalharemos com a didática de projeto, porque acreditamos na eficácia de tal instrumento pedagógico: pois este nos possibilita abordar a temática de forma inter e transdiciplinar.
Na aplicação das atividades e discussões deflagradas pelo projeto: SOU PARTE DE UM POVO CHAMADO BRASILEIRO, aplicado na EMEB Marieneida M de Lucca no ano 2010, verificamos o quanto nossa comunidade escolar necessita de conhecimento e saberes sobre o Ensino da História e Culturas Afro-brasileiras e africanas, para que sabedores da importância deste povo, do qual descende a maioria de nossos alunos, possam dar à sua descendência o devido valor e respeito.
Ao desenvolvermos tal projeto, podemos verificar o quanto o desconhecimento somado aos preconceitos sociais e culturais leva ao rebaixamento da autoestima de nossos alunos implicando em dificuldades de se verem e de se aceitarem enquanto afro descendentes.
OBJETIVOS
• Oferecer socialização, sobre o Curso Africanidades 2010, ao grupo docente, buscando ampliar seus conhecimentos frente à necessidade e validade dos conteúdos deste projeto.
• Refletir sobre o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana dando suporte para a prática pedagógica do grupo docente.
• Trabalhar com os conteúdos do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e africana, condizente ao ano desenvolvimento a valorização dos africanos e do afro descendentes, junto à construção da História e da Cultura do Brasil. Como também, na formação do povo brasileiro.
• Fortalecer a autoestima do aluno quanto à sua identidade.
• Desmistificar os preconceitos que se fizerem presentes quanto à temática: raça e cor.
• Auxiliar o discente ao reconhecimento de sua raça e sua cor, construindo uma imagem positiva.
EMBASAMENTO TEÓRICO
• Buscaremos explorar todos os materiais escritos, utilizados no Curso Africanidades 2010 junto à formação do grupo de professoras principalmente.
• O livro: Educação Africanidades Brasil; lei 10.939/03; Diretrizes Curriculares para a educação Ético-Raciais e para o ensino de história e Cultura Afro-Brasileira e africana, texto mostre sua raça declare sua cor - INEP/MEC tal embasamento, pós-formação, servirá como material de apoio para o planejamento por ano/ciclo, buscando adequar os conteúdos.
• Após formação/sensibilização inicial, cada ano ciclo dará continuidade à formatação final deste projeto pedagógico, traçando metodologias, didáticas e instrumentais adequados aos conteúdos elencados por ano/ciclo.
PERCURSO METODOLÓGICO
• Como já referido anteriormente, partiremos da sensibilização e formação do grupo docente, para a obtenção real e efetiva implementação deste projeto, atendendo assim as solicitações da Lei 10.939/03;
• Pós formação, buscaremos construir, por ano/ciclo, a finalização da elaboração deste projeto; desta forma objetivaremos envolver todos na elaboração do projeto, para que sim, todos possam sentir-se parte do mesmo, validando sua execução; como também, para que possam contribuir com seus diferentes saberes e práticas, enriquecendo este projeto.
• Cada ano/ciclo executará o projeto construído buscando atender as Diretrizes Curriculares, tendo total abertura didática e metodológica no ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana;
• Todo fazer pedagógico deverá buscar atender e obter a solução problema, referente à autoestima e dificuldades em se ver e assumir, enquanto afro descendente; preconceito este fruto de toda ignorância social e histórica que cercou a escolarização da atual sociedade brasileira; Cada professor deverá atender as necessidades específicas de seus alunos, frente à situação problema, tendo toda sensibilidade na percepção e no trabalho junto aos mesmos.
• Os projetos, por ano/ciclo, deverão buscar trabalhar com o tema em questão da forma mais interdisciplinar possível, principalmente no que se refere às áreas de Língua Portuguesa, Artes, Geografia, História e Tecnologia da Informação;
• Os projetos ano/ciclo deverão ser socializados junto aos pais já na primeira reunião do ano letivo.
• Nas reuniões seguintes deverão ser socializados sobre o desenrolar do projeto, relatando e debatendo com os pais, sobre as dificuldades e sobre os resultados obtidos. Desta forma buscaremos o envolvimento da comunidade escolar junto às diferentes etapas desenvolvidas.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
• Nos meses de fevereiro/março o foco será a sensibilização e formação do grupo docente.
• Abril/ maio: Elaboração de projetos por ano/ciclo
• Maio/novembro: execução do projeto
• Produto final: Encerraremos o projeto com uma Mostra Cultural, tendo o tema africanidades como norteador.
Metodologia/Desenvolvimento
1ª etapa:
• Debater com os alunos sobre as comemorações do “Dia da Consciência Negra”, as leis, os personagens negros famosos da História, as comunidades negras, a cultura afro, o Continente Africano...
• Iniciar esse trabalho com a apresentação dos slides do livro “A Bonequinha Preta” no PowerPoint. Conversar com os alunos sobre a história. Pedir que representassem a bonequinha preta através de desenho em papel de fundo branco. Pedir para a metade da sala, colar em cartolina e montar um quebra cabeça da bonequinha. A outra metade da sala fazer colagens, dobraduras, pintura a dedo, modelagem, alinhavo...
BONECAS ABAYOMI :
As bonecas de trapo também fazem parte da cultura brasileira. As bonecas negras Abayomi: boneca de pano, sempre negra, de confecção muito simples,
"De origem iorubá, a palavra Abayomi pode ser traduzida como meu presente ou aquela que traz minhas qualidades."
Inspiradas em personagens do cotidiano, contos de fada, circo e orixás, as Bonecas Abayomi, sempre negras, buscam o fortalecimento da auto-estima e reconhecimento da identidade afro-brasileira. São feitas de sobras de panos cedidas pelas confecções, que são amarrados, resgatando o fazer artesanal da forma mais singela, sem costuras e com o uso mínimo de ferramentas, enquanto questões sobre o racismo, sexismo e violência são refletidos.
As bonecas de trapo também fazem parte da cultura brasileira. As bonecas negras Abayomi: boneca de pano, sempre negra, de confecção muito simples, que não utiliza cola nem costura e os retalhos são apenas amarrados. De formas e tamanhos variados (de 2cm a 1,5m), representam figuras mitológicas, do cotidiano, personagens circenses, manifestações folclóricas e culturais.
As bonecas Abayomi são totalmente feitas de nós.
De forma simples, sem costura. Nessas bonecas e bonecos eles representam pessoas que conhecem ou imaginadas. Mais tarde estas bonecas poderão fazer parte de um jogo social (RPG) onde as crianças, além de criar os personagens, imaginam, elaboram e interagem com a vida comunitária destes personagens.
De forma simples, sem costura. Nessas bonecas e bonecos eles representam pessoas que conhecem ou imaginadas. Mais tarde estas bonecas poderão fazer parte de um jogo social (RPG) e interagem com a vida comunitária destes personagens.
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Fonte: http://www.pat.patches.nom.br/retalhos/artigos/patchworkbrasil.htm
http://alissagottfried.blogspot.com/
• Montar um varal com as produções dos alunos. Fotografar.
Produção textual:
• Pedir que reescrevessem a história da Bonequinha Preta.
• Apresentar as produções em um mural para serem apreciadas.
2ª etapa:
• Apresentar o poema: Um Poema para Sandra e Pedro.
• Primeiramente em impresso ou pedir que copiem do quadro. Explorar oralmente a estrutura do texto poema.
• No segundo momento tocar o Cd de Gabriel, o Pensador; a faixa Um Poema para Sandra e Pedro.
• Trabalhar a apresentação do poema com alguns alunos. Aqueles que tem facilidade para decorar ou apresentar em forma de jogral.
• Distribuir desenhos de figuras geométricas diversas na cor branca e outras tantas na cor preta. Colar as figuras brancas em cartolina de cor preta e vice-versa. Distribuir giz de cera branco para quem tem figura preta e giz de cera preto para quem tem figura branca.
• Pedir a criação em cima das figuras usando apenas uma cor (branca ou preta).
• Durante as produções coloque o poema cantado para ouvirem baixinho.
• Estipule um tempo para as criações. Motive os alunos a falarem sobre suas criações.
• Apresentar em forma de mural e varal didático ao som do poema.
3ª etapa:
• Texto trabalhado: “Balões Coloridos”.
ERA UMA VEZ UM VELHO HOMEM QUE VENDIA BALÕES EM UMA PRACINHA.
EVIDENTEMENTE O HOMEM ERA UM BOM VENDEDOR, POIS DEIXOU UM BALÃO VERMELHO SOLTAR-SE E ELEVAR-SE NOS ARES, ATRAINDO DESSE MODO UMA MULTIDÃO DE JOVENS COMPRADORES DE BALÕES.
HAVIA ALI PERTO UM MENINO NEGRO.
ESTAVA OBSERVANDO O VENDEDOR E É CLARO APRECIANDO OS BALÕES.
DEPOIS DE TER SOLTADO O BALÃO VERMELHO, O HOMEM SOLTOU UM AZUL, DEPOIS UM AMARELO E FINALMENTE UM BRANCO. TODOS FORAM SUBINDO ATÉ SUMIREM DE VISTA.
O MENINO DE OLHAR ATENTO SEGUIA A CADA UM. FICAVA IMAGINANDO MIL COISAS.
UMA COISA O ABORRECIA: O HOMEM NÃO SOLTAVA O BALÃO PRETO. ENTÃO SE APROXIMOU DO VENDEDOR E PERGUNTOU:
___ MOÇO, SE O SENHOR SOLTASSE O BALÃO PRETO, ELE SUBIRIA TANTO QUANTO OS OUTROS?
O VENDEDOR DE BALÕES SORRIU COMPREENSIVAMENTE PARA O MENINO, ARREBENTOU A LINHA QUE PRENDIA O BALÃO PRETO E ENQUANTO ELE SE ELEVAVA NOS ARES DISSE:
___NÃO É A COR, FILHO, É O QUE ESTÁ DENTRO DELE QUE O FAZ SUBIR. PORQUE DEUS NÃO VÊ COMO O HOMEM VÊ O QUE ESTÁ DIANTE DOS OLHOS. PORÉM O SENHOR OLHA PARA O CORAÇÃO!
• Explorar oralmente o texto. Aproveite para falar sobre a diversidade.
• Explore as diversidades da classe, da escola. Conte os alunos que usam óculos, as meninas que estão de rosa, os meninos que estão de uniforme, os que gostam de verde, os de amarelo...
• Fatie o texto junto com os alunos. Para isso tenha uma cópia em letras grandes escritas em papel pardo ou mesmo no sulfite. Distribua as partes e chame os alunos para montarem no quadro. Agora monte um pequeno teatrinho para apresentar o texto. Distribua os personagens. Não se esqueça do narrador. Alternar os grupos na apresentação, fazendo com que todos participem do trabalho.
• Organize a cena no lugar de apresentação. Amarre os balões de modo que fiquem fáceis de soltar.
4ª etapa:
Nessa quarta etapa vamos trabalhar a cultura afro com o item “Contribuições na culinária”.
• Apresentar os textos:
• A verdadeira história da feijoada,
• O negro e sua influência na cozinha brasileira,
• Explorar a leitura dos textos e fazer os exercícios pedidos no impresso.
• Questionar se os alunos já viram o preparo de uma feijoada, quais os ingredientes e temperos que são usados em sua casa, etc.
Fazer um feedback de tudo que viram durante esse projeto.
• Propor aos alunos a realização de uma entrevista com a direção da escola para saber como o tema da conscientização das diferenças raciais são tratadas na unidade. Você vai se surpreender com os resultados.
“Exemplo de questionário para avaliar como sua escola aborda o racismo”
As perguntas abaixo auxiliam a fazer um diagnóstico, junto aos professores e à equipe escolar, de como as questões raciais são tratadas na sua instituição.
Assinale a alternativa que corresponde à realidade do seu ambiente escolar
1. A trajetória histórica do negro é estudada:
A- No Dia da Abolição da Escravatura, em agosto, mês do folclore, e no Dia da Consciência Negra.
B- Como conteúdo, nas várias áreas que possibilitam tratar o assunto.
C- Não é estudada.
2. Acredita-se que o racismo deve ser tratado:
A- Pedagogicamente pela escola.
B- Pelos movimentos sociais.
C- Quando acontecer algum caso evidente na escola.
3. A cultura negra é estudada:
A- Como parte do rico folclore do Brasil.
B- Como um instrumento da prática pedagógica.
C- Quando é assunto da mídia.
4. O currículo:
A- Baseia-se nas contribuições das culturas europeias representadas nos livros didáticos.
B- Constrói-se baseado em metodologia que trata positivamente a diversidade racial, visualizando e estudando as verdadeiras contribuições de todos os povos.
C- Procura apresentar aos alunos informações sobre os indígenas e negros brasileiros.
5. O professor:
A- Posiciona-se de forma neutra quanto às questões sociais. É o transmissor de conteúdos dos livros didáticos e manuais pedagógicos.
B- Reavalia sua prática refletindo sobre valores e conceitos que traz introjetados sobre o povo negro e sua cultura, repensando suas ações cotidianas.
C- Tem procurado investir em sua formação quanto às questões raciais.
6. O trato das questões raciais:
A- É feito de forma generalizada, pois a escola não tem possibilidade de incidir muito sobre ele.
B- É contextualizado na realidade do aluno, levando-o a fazer uma análise crítica dessa realidade, a fim de conhecê-la melhor, e comprometendo-se com sua transformação.
C- Não é considerado assunto para a escola.
7. As diferenças entre grupos étnico culturais:
A- Não são tratadas, pois podem levar a conflitos.
B- Servem como reflexão para rever posturas etnocêntricas e comparações hierarquizantes.
C- São mostradas como diversidade cultural brasileira.
8. As situações de desigualdade e discriminação presentes na sociedade são:
A- Pontos para reflexão para todos os alunos.
B- Pontos para reflexão para os alunos discriminados.
C- Instrumentos pedagógicos para a conscientização dos alunos quanto à luta contra todas as formas de injustiça social.
9. Acredita-se que, para fortalecer o relacionamento, a aceitação da diversidade étnica e o respeito, a escola deve:
A- Promover o orgulho ao pertencimento racial de seus alunos.
B- Procurar não dar atenção para as visões estereotipadas sobre o negro nos livros, nas produções e nos textos do material didático.
C- Promover maior conhecimento sobre as heranças culturais brasileiras.
10. Quanto à expressão verbal:
A- Acredita-se que a linguagem usada no cotidiano escolar tem o poder de influir nas questões de racismo e discriminação.
B- Usam-se eufemismos para se referir a etnia dos alunos, para não ofendê-los.
C- A linguagem não tem influência direta nas questões raciais.
11. Quanto ao trabalho escolar:
A- Alguns professores falam da questão racial em determinadas etapas do ano letivo.
B- Existe resistência dos professores para tratar a questão racial com relação à luta contra todas as formas de injustiça social.
C- Existe um trabalho coletivo sobre a questão racial com a participação de todos, inclusive da direção e dos funcionários.
12. Quanto à biblioteca:
A- Existem muitos e variados livros sobre a questão racial que contemplam alunos e professores.
B- Existem alguns tipos de livros (dois ou três) que contemplam a questão racial.
C- Não existem livros sobre o tema.
13. Quanto à capacidade dos professores sobre a questão racial:
A- Algumas vezes no ano fazemos cursos ou grupos de estudo sobre a questão racial.
B- Ainda não tivemos a oportunidade de estudar a questão.
C- Procuramos incorporar o assunto nas discussões de reuniões pedagógicas, grupos de estudo e momentos de formação.
14. No trato das questões de gênero:
A- A homossexualidade é percebida e discutida no espaço escolar.
B- Há um trabalho efetivo de combate à homossexualidade na escola.
C- Não se considera a homossexualidade um assunto a ser discutido na escola.
15. As discussões sobre a questão da mulher:
A- Não se discute com os alunos a história da discriminação das mulheres na sociedade.
B- A situação feminina é tratada em momentos pontuais, como no Dia Internacional da Mulher.
C- A questão da mulher é amplamente discutida e incorporada aos conteúdos curriculares.
16. Quanto à abordagem sobre populações indígenas:
A- A temática é tratada considerando as informações de livros didáticos e no Dia do Índio.
B- Existe resistência dos professores para trabalhar criticamente essa temática.
C- A escola procura romper com os estereótipos que inferiorizam a cultura destes povos.
Gabarito
Resultado:
Até 06 pontos
1- Fase da individualidade
A questão racial ainda é tabu na escola, que se mantém silenciosa quando o assunto é discriminação. A diversidade étnica é desconsiderada, mesmo que tenha muitos alunos de diferentes origens em sua escola. Enquanto isso, as crianças perdem a oportunidade de formar valores essenciais para uma convivência harmônica em sociedade. Que pena.
De 07 a 18 pontos
2- Fase da negação
Embora a maioria dos professores negue a existência do racismo na sociedade e no ambiente escolar, o assunto começa a ser discutido na sua escola. No currículo, a cultura negra é considerada folclore e a história do povo negro não é exemplo de luta pela cidadania. Na tentativa de amenizar a situação, alguns professores apenas comentam a questão no Dia da Abolição da Escravatura e no Dia da Consciência Negra, não é mesmo?
De 19 a 24 pontos
3- Fase do reconhecimento
Muito bem! Sua escola está no caminho correto, pois reconhece a necessidade urgente de transformar o ambiente em um espaço de luta contra o racismo e a discriminação. Os alunos aprenderam conceitos sobre os diferentes grupos presentes na sociedade e a realidade de cada um é reconhecida e trabalhada. Continue a enfrentar esse belo desafio.
26 pontos ou mais
4- Fase do avanço
Parabéns! Sua escola progrediu bastante para construir-se verdadeiramente democrática. Visualiza com dignidade os diversos grupos étnicos e usa suas contribuições como ferramentas pedagógicas no trato da diversidade. Certamente, os alunos negros de sua escola têm a autoestima elevada e orgulho de sua origem. Todos os alunos reconhecem a necessidade de respeitar as diferenças e sabem que elas não significam superioridade nem inferioridade.
*Apresente os resultados da pesquisa em forma de “Mural Ilustrado”.
São Bernardo co Campo,18 de novembro de 2010.
Professoras
Vânia Zen
Joyce Cristina Rodrigues
Ana Nery Alves Pereira
Lucia Regina Bortoto